terça-feira, 24 de abril de 2007

Hoje tem palhaço?

A esperança que antes existia deu lugar a revolta e a ignorância. A política no Brasil está um caos. A cidade criada para ser uma referência nacional se tornou um dos mais belos espetáculos circenses já vistos em todo país. Os cidadãos contribuem ativamente e são responsáveis para que esse cenário permaneça inerte. As relações entre os artistas se confundem ao longo da política. Nas últimas eleições indaguei-me: Quem estava assumindo o picadeiro o povo ou os políticos?

Clodovil Hernandes, figura folclórica da televisão brasileira em um abençoado dia resolve se candidatar a deputado. Quais as pretensões de um figurão da TV no plenário? No mínimo aparecer. Se uma pesquisa fosse feita com a seguinte pergunta no questionário: Porque você votaria em Clodovil? A resposta seria inevitável. “Ao menos assim saberíamos as fofocas lá de Brasília.”. Eleito Deputado Federal, expressou aos jornalistas ainda não saber a inédita roupa que vestiria no planalto.Este é um país de pessoas ignorantes que não entendem a responsabilidade do voto. Escolhem de maneira aleatória ou por “brincadeira” quem irá cuidar do Brasil e do seu próprio dinheiro durante quatro anos. Para poder reclamar dos seus direitos é preciso entendê-los. Votar em figuras bizarras nunca foi uma forma de protesto plausível. É suicídio ter que ser submetido à incompetência durante tanto tempo. Além dele, foram eleitos Robgol (ex-atacante do E.C Bahia), Collor (dispensa apresentações), Frank Aguiar (cãozinho dos teclados), entre outros representantes do circo.

No mundo guerras estão sendo travadas sem piedade. Desastres naturais assombram muitas cidades. Nós brasileiros nos colocamos em condições superiores por não estarmos em guerra e porque não há tragédias naturais no território nacional. Será? O povo vota em um ato de protesto em alguém que reconhecem como pouco importante. Burrice! Mas, no cerne político a permanência desse estado é viável e peculiar. Pois dessa forma os “poderosos” continuam a manipular toda a população. Em um país onde Projetos Sociais transformaram-se em “Esmolas sociais”, a imperícia é apenas um detalhe.
Fonte: Malu Fontes.